Construir uma educação para o Turismo de Base Comunitária é emergir no contexto histórico e social da comunidade e refletir com esta os problemas que enfrentam no cotidiano; é revelar a potencialidade que o TBC apresenta para o processo de transformação dessa realidade de dificuldades, utilizando para isso a autogestão para promover trabalho e renda, assim como os demais princípios como a cooperação, colaboração, solidariedade e sustentabilidade. Nesse processo, vale lembrar da importância de articulação entre educação formal, não-formal e informal, pois a comunidade dessa maneira a comunidade reúne conhecimentos diversos, saberes e fazeres para planejar e executar o TBC, para acolher o turista e compartilhar a história e cultura por meio de roteiro turístico elaborado por ela, tendo como elemento relevante a possibilidade de hospedagem domiciliar comunitária nessa proposta.

No espaço escolar a educação para o TBC ocorre voluntariamente quando a contextualização dos conteúdos abordados é feita a partir da realidade do estudante. Exemplo disso é o trabalho realizado pela professora Amilca Maria de Lima Fernandes e estudantes da terceira série do nível médio, da Escola Norma Ribeiro (CENOR), localizada na comunidade do Arenoso, no Antigo Quilombo Cabula. O trabalho realizado cujo o título é “ Marcas culturais da comunidade do Arenoso: Breve estudo toponímico”, segundo a professora citada para a realização deste, houve inicialmente estudo sobre os fundamentos da lexicologia e da toponímia. Posteriormente, colocaram em prática ao estudar motivações dos nomes de algumas ruas do Arenoso. O trabalho ganhou visibilidades e será apresentado pelo grupo em maio deste ano, na cidade de Maceió no congresso da Associação Brasileira de Linguística (ABRALIN). 

Katiane Alves

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